segunda-feira, 28 de março de 2011

Mangaratiba terá obras emergenciais da Cedae para melhorar abastecimento de água

Deputados Lucinha, Waguinho e Andréia
com o prefeito Capixaba e Armando, da Cedae




A vice-presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), deputada estadual Lucinha (PSDB), participou de reunião em Mangaratiba com o prefeito do município, Evandro Capixaba, e o diretor de Distribuição e Comercialização Metropolitana da Companhia Estadual de Água e Esgotos (Cedae), Armando Costa Vieira Junior. Na pauta, o sistema de distribuição de água na cidade. “Faço questão de acompanhar essa questão de Mangaratiba porque se a Cedae tem dinheiro sobrando, como aconteceu no ano passado quando foram investidos R$ 300 milhões em segurança pública, eu creio que a companhia também poderá liberar verbas para trazer água para as torneiras do município”, assinalou Lucinha, que foi a intermediadora  do encontro.

Capixaba lembrou ao diretor da Cedae que há 17 anos não há assinatura de convênio entre a prefeitura e a companhia e como o município cresceu muito nos últimos anos, é necessário investimentos com urgência. “A gente quer buscar uma parceria que traga resultados a curto prazo porque a falta d´água aqui é muito grave. Em outro momento vamos tratar do tratamento de esgoto”, disse.

Os técnicos da prefeitura e da Cedae se comprometeram a estudar os projetos existentes no município que possam ser executados de imediato para garantir melhoria no abastecimento de água em Mangaratiba. Um novo encontro deve ser marcado nos próximos dias. “A gente precisa fazer um estudo para saber onde investir, o que fazer a curto prazo. Vamos traçar um panorama de obras emergenciais de acordo com os projetos e estimativa de gastos que a Cedae tem para o município e em 15 dias voltamos a nos reunir”, explicou Armando Júnior.

Também estiveram na reunião os deputados estaduais Andreia Busatto (PDT) e Waguinho (PRTB), o vice-prefeito Jorge Luiz Alcântara, os secretários de Obras Humberto Vaz, de Meio Ambiente Antônio Xavier Araújo e de Governo Roberto Matos, além de técnicos da Cedae e o gestor ambiental Sérgio Ricardo.

Zona Oeste tem estações de tratamento de esgoto da Cedae abandonadas

O descaso com o dinheiro público e com os moradores de Inhoaíba, Região de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Este foi o quadro encontrado pelos integrantes da Comisssão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) em vistoria realizada na manhã desta segunda-feira (28/03). Além de constatar a falta d´água nas casas, os deputados visitaram uma estação elevatória que causa transtorno à população e duas estações de tratamento de esgoto completamente abandonadas. “Isso é dinheiro público investido jogado fora porque essas estações nunca funcionaram; elas se tornaram um problema para os moradores”, afirma a vice-presidente da Comissão, deputada estadual Lucinha (PSDB).

Deuptados Lucinha e Waguinho fiscalizam
a estação de esgoto abandonada em Vilar Carioca
De acordo com a parlamentar, as estações de tratamento foram projetadas pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) e construídas, há mais de 15 anos, através do Programa Favela-Bairro. Uma estação fica em Vilar Carioca e a outra, na comunidade Nova Cidade. Juntas, poderiam tratar o esgoto de cerca de 70 mil casas, mas não é o que acontece. “O esgoto dessas residências são jogados in natura nos rios da região”, afirma. 

Crianças se arriscam nos muros da estação
abandonada em Vilar Carioca
Os tanques das estações de tratamento, com cerca de nove metros de profundidade, estão abertos e sem nenhuma proteção ou vigilância, colocando a vida da população em risco. Além disso, o mato, o mau cheiro e os mosquitos tomam conta do lugar. “Se não há interesse em colocar em funcionamento, que sejam destruídas, fechadas para evitar uma tragédia maior. Em Vilar Carioca a estação abandonada fica ao lado de duas quadras de esporte e de uma creche da prefeitura. Isso é um absurdo porque as crianças se arriscam brincando aqui, sem contar que a água parada é uma fonte de doenças”, diz Lucinha. 

Segundo os moradores, não há casa nas redondezas em que pelo menos uma pessoa não tenha contraído a dengue. É o caso da família Mirindiba. Das 13 pessoas que vivem no prédio de dois andares, três já foram infectadas pelo Aedes Aegypti este ano. “Eu tenho muito cuidado com vasos de plantas e mantenho a caixa d´água tampada. Eu só posso crer que o mosquito venha dessa estação parada”, acredita Elizabete, moradora da Rua 54, que fica em frente à estação de tratamento abandonada.                                               
Moradora da Nova Cidade protesta
contra falta d´água na comunidade
Na comunidade Nova Cidade, o quadro também é desolador. Os moradores convivem com grandes piscinas com água parada. Segurando cartazes, os moradores aproveitaram a presença dos deputados e protestaram pedindo o fechamento da estação de tratamento e solução para a falta d´água na região. “Na minha casa só tem água a cada três dias, mesmo assim bem fraquinha. Nos outros dias a gente se vira com água de poço”, diz a diarista Maria do Anjos, de 70 anos. 
Propaganda irregular do governo estadual
Nessa mesma comunidade os deputados viram uma propaganda do governo estadual que, segundo os moradores, foi colocada há seis meses. Do programa “Água Para Todos”, a placa anuncia “melhorias no sistema de abastecimento de água da comunidade Nova Cidade”. “O interessante é que esta placa não diz  a data de início nem término da obra, não fala o engenheiro responsável e muito menos o valor do projeto”, questiona Lucinha.  

A Comissão de Saneamento vai encaminhar um ofício aos órgãos responsáveis. “É de competência desta Comissão cobrar atitude da prefeitura, do Governo do Estado para acabar com esse jogo de empurra e resolver o problema. Nós também vamos pedir um relatório à Cedae com todas as estações de tratamento que estão paradas e em funcionamento para verificarmos suas reais situações porque é desolador ver tanto desperdício de dinheiro público e descaso com os moradores”, finaliza Lucinha. Também participaram da vistoria o deputado Waguinho (PRTB) e assessores técnicos dos deputados Aspásia Camargo (PV) e Comte Bittencourt (PPS).

Esta foi a segunda vistoria realizada pela Comissão de Saneamento da Alerj, que pretende vistoriar Nova Iguaçu na próxima segunda-feira (04/04) e no dia 11, os municípios de São João de Meriti e Nilópolis. Os resultados do estudo realizado pela comissão serão apresentados às prefeituras em um seminário na Baixada Fluminense, prevista para o dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente.

domingo, 27 de março de 2011

Abastecimento de água na Zona Oeste e Mangaratiba na pauta desta segunda, 28


O sistema de abastecimento de água na Zona Oeste do Rio e em Mangaratiba, região da Costa Verde, estará na pauta da deputada estadual Lucinha (PSDB) nesta segunda-feira (28/03). Com os integrantes da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), a parlamentar fará uma vistoria nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz para apurar problemas na distribuição de água, recolhimento de lixo e tratamento de esgoto na região. O ponto de encontro será às 9h, na Estrada das Capoeiras (Estrada do Mendanha), altura do número 849, em Campo Grande.

Já às 14h, em Mangaratiba, Lucinha se reúne com o prefeito da cidade, Evandro Capixaba, secretários municipais e com o diretor de Distribuição e Comercialização Metropolitana da Companhia Estadual de Água e Esgotos (Cedae), Armando Costa Vieira Junior. Lucinha, que é vice-presidente da Comissão de Saneamento, ajudou a intermediar o encontro que vai tratar da falta d´água e tratamento de esgoto no município.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comissão da Alerj vai criar grupo para estudar sobra de alimentos

Deputada Lucinha quer evitar que escolas e restaurantes joguem no lixo toneladas de comida
Buscar uma medida legal para não jogar no lixo a sobra dos alimentos das escolas e dos restaurantes. Este foi um dos temas discutidos na primeira reunião da Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), presidida pela deputada estadual Lucinha, realizada na tarde desta quinta-feira (24/03). “Toneladas de comida são jogadas fora diariamente porque escolas e restaurantes não podem doar os alimentos que sobram ao fim do dia. Então, esta comissão vai criar um grupo de estudo para encontrar um caminho que evite esse desperdício já que temos milhares de pessoas passando fome”, explicou a presidente.
A Comissão também definiu um plano de atividades a ser realizado este ano. Serão vistoriadas cantinas de escolas, cozinhas de restaurantes e hospitais públicos. Além disso, uma campanha educacional de conscientização será criada. “A população precisa saber que temos nesta Casa um grupo de deputados que está preocupado com a qualidade do armazenamento, fabricação e distribuição dos alimentos consumidos em todos os lugares. Precisamos que as pessoas denunciem, colaborem com o nosso trabalho”, disse Lucinha.
Na reunião, foram aprovados dois requerimentos. Um que pede informações ao Tribunal de Contas sobre uma inspeção realizada pelo órgão em 2009, quando foram detectadas deficiências na cozinha do Hospital Estadual Pedro Ernesto. O outro requerimento será enviado ao secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, para que seja informada à Comissão a relação das escolas que fornecem merenda e seu cardápio. Com essas informações, os deputados pretendem fiscalizar in loco a realidade desses locais.
Os parlamentares votaram favorável ao parecer do Projeto de Lei 2222/2009, do deputado Marcos Soares (PDT), que trata da disposição dos produtos alimentícios recomendados para diabéticos em lugares específicos nos supermercados. “A diabetes é uma enfermidade que demanda extremo cuidado quanto ao conteúdo nutricional dos alimentos a serem consumidos... Em razão disso, nada mais justo do que facilitar seu acesso aos alimentos adequados através da criação de um espaço específico dentro dos estabelecimentos comerciais”, escreveu em seu parecer a relatora Lucinha. O projeto ainda vai passar por outras duas comissões até ser votado no Plenário. Também participaram da reunião, os deputados Robson Leite (PT) e Rosângela Gomes (PRB).

quarta-feira, 23 de março de 2011

Produtos para diabéticos devem ganhar local específico nos supermercados

A Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) se reúne nesta quinta-feira (24/03) para votar parecer do Projeto de Lei 2222/2009, do deputado Marcos Soares (PDT), que trata da disposição dos produtos alimentícios recomendados para diabéticos em lugares específicos nos supermercados.
Os integrantes da Comissão também irão definir planos e diretrizes para este ano. “Vamos elaborar um calendário de atividades e vistorias para fiscalizarmos a qualidade do que está sendo servido à população”, explica a presidente da Comissão, deputada estadual Lucinha.
A reunião será realizada às 15h15, na sala 316, do Palácio Tiradentes. Também fazem parte da Comissão de Segurança Alimentar os deputados Robson Leite (PT), vice-presidente, Waguinho (PRTB), Bernardo Rossi (PMDB) e Rosângela Gomes (PRB).

Zona Oeste terá vistoria de Comissão da Alerj

Lucinha e Aspásia na reunião que definiu
calendário de vistorias na Região Metropolitana
 O sistema de abastecimento de água na Zona Oeste do Rio será alvo de vistoria dos deputados da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) na próxima segunda-feira (28/03). “Como moradora e representante da Zona Oeste quero que os outros integrantes dessa Comissão vejam como é grave a situação de Bangu a Santa Cruz. A falta d´água é uma constante, diferentemente do que acontece na Barra da tijuca e toda Zona Sul”, afirmou a vice-presidente da Comissão, deputada estadual Lucinha (PSDB), que fez a solicitação.
O agendamento foi decidido na segunda reunião da Comissão de Saneamento Ambiental realizada na tarde desta quarta-feira (23/03), na Alerj. Os deputados fecharam um calendário de vistorias e atividades em diferentes municípios da Região Metropolitana. As visitas serão realizadas às segundas-feiras em locais que apresentam problemas no abastecimento de água e no tratamento de esgoto afim de que seja feito um estudo. “Temos conhecimento de que a falta d´água é uma realidade na Baixada e no Rio, agora precisamos saber a sua dimensão”, disse a presidente da Comissão, Aspásia Camargo.
A Comissão também resolveu solicitar aos prefeitos da Baixada Fluminense um relatório sobre a situação do abastecimento de água em seus municípios. Já ao presidente da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), Wagner Victer, será pedido a relação das estações de tratamento e as cópias dos contratos de obras em andamento. “Precisamos ter conhecimento desses contratos para conhecer o cronograma físico e financeiro para que possamos fazer um acompanhamento dessas obras”, esclareceu Lucinha. Também participaram da reunião os deputados André Ceciliano (PT), membro efetivo do colegiado, e os suplentes Zaqueu Teixeira (PT), Rosangela Gomes (PRB) e Waguinho (PRTB).

segunda-feira, 21 de março de 2011

Falta d´água é tema de reunião entre Lucinha e prefeito de Mangaratiba

Prefeito Capixada e os deputados Marcelo, Lucinha e Andreia
buscam solução para melhorar abastecimento de água em Mangaratiba
Buscar um entendimento entre a Companhia Estadual de Água e Esgotos (Cedae) e a Prefeitura de Mangaratiba para melhorar o abastecimento de água no município. Este foi o principal enfoque de um encontro que a deputada estadual Lucinha (PSDB) teve com o prefeito Evandro Capixaba na manhã desta segunda-feira (21/03). “É uma nobre iniciativa do prefeito Capixaba de nos procurar para juntos acharmos uma solução para o problema da falta d´água em Mangaratiba”, disse a parlamentar.

Lucinha, que é vice-presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), intermediou um encontro - a ser realizado na próxima segunda-feira (28/03) - entre o prefeito e seus secretários com o diretor de Distribuição e Comercialização Metropolitana da Cedae, Armando Costa Vieira Junior. “Além da falta d´água, também vamos cobrar tratamento de esgoto que não existe no município”, assinalou a deputada.

Para o prefeito de Mangaratiba, é necessário um investimento por parte da Cedae em toda sua estrutura, pois há muito tempo o município recebe apenas serviços básicos de manutenção da companhia. “Para se ter uma ideia, o último contrato da prefeitura foi assinado em 1973, com a antiga Sanerj, e expirou em 1993. De lá para cá, a cidade se desenvolveu muito, mas a estrutura é de 20 anos atrás”, declarou Capixaba.

Além do problema da falta d´água, foram discutidas questões ambientais relativas ao lixo. Também participaram do encontro o deputado federal Marcelo Matos (PDT), a deputada estadual Andreia Busatto (PDT), o vice-prefeito Jorge Luiz Alcântara, o secretário de Obras Humberto Vaz e o secretário de Meio Ambiente Antônio Xavier Araújo. Por causa de uma queda de barreira, o grupo cancelou uma vistoria que fariam no distrito Serra do Piloto.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Poluição do ar em Santa Cruz será investigado

As constantes ocorrências de poluição do ar causadas pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, serão investigadas pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). O Diário Oficial publicou, nesta sexta-feira (18/03), requerimento de autoria da deputada estadual Lucinha (PSDB) criando Comissão Especial para apurar possíveis irregularidades e imprevidências do Governo do Estado e do Instituto Estadual de Ambiente - INEA - no processo de concessão de licenciamento ambiental referente à implantação da siderúrgica na região.

“A constituição da Comissão (...) se justifica face às constantes e frequentes ocorrências de poluição do ar causadas pela referida siderúrgica que afeta de forma danosa a população residente em Santa Cruz e nas demais áreas circunvizinhas”, justifica a deputada em seu requerimento. “Desde a entrada em funcionamento do complexo siderúrgico, esses acidentes vêm ocorrendo apesar das várias advertências e sanções que lhe foram imputadas pelos órgãos ambientais do Governo do Estado o que levanta suspeita de ter havido insuficiência e ausência do rigor necessário no processo de licenciamento ambiental do empreendimento”, complementa o texto.

A comissão será constituída por cinco deputados - a serem escolhidos por seus partidos - e terá 120 dias - prorrogáveis por mais 90 dias - para a conclusão dos trabalhos. “Já houve dois episódios naquela região por problemas decorrentes do pó de ferro liberado pela CSA, que tem causado danos à saúde da população. Tenho certeza de que essa Comissão Especial trará à tona toda problemática da siderúrgica em Santa Cruz. A Zona Oeste precisa de progresso, sim, mas com saúde perfeita, sem danos à população”, explica Lucinha.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Abertura de capital da Cedae causa indignação na Alerj



Lucinha na reunião da Comissão de Saneamento: "O papel da Cedae não é captar recursos".
 
A divulgação pela imprensa da intenção do Governo do Estado de abrir o capital da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) na Bolsa de Valores deixou a deputada estadual Lucinha (PSDB) indignada. O assunto foi tema de seu discurso na reunião da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e na estreia da parlamentar no púlpito do Plenário na tarde desta quarta-feira (16/03). “O papel da Cedae não é captar recursos e sim oferecer abastecimento de água e tratamento de esgoto para a população. Se a empresa está tão boa financeiramente quanto diz o presidente Wagner Victer, que esse dinheiro seja investido em saneamento para benefíciar do povo do nosso estado”, disse a deputada, lembrando que a Cedae devolveu R$ 300 milhões ao Governo do Estado, que foram investidos em segurança pública.
Lucinha, que é vice-presidente da Comissão de Saneamento Ambiental, fez uma avaliação da vistoria realizada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no último dia dois. “Belford Roxo é o retrato do que acontece em toda a Baixada e na Zona Oeste do Rio, tirando Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Não existe tratamento de esgoto e falta água nas torneiras das casas, mas as contas continuam chegando. As escolas daquele município suspendem as aulas no período da tarde porque não têm água para os alunos poder utilizar os banheiros e muito menos para preparar a merenda das crianças. É uma situação calamitosa”, denunciou a deputada.
A Comissão decidiu convidar até o fim de abril o presidente da Cedae, Wagner Victer, para prestar esclarecimentos sobre as obras em saneamento realizadas pelo governo estadual. “O nosso trabalho nessa Comissão é amplo e se ele tiver interesse, vai trabalhar junto com esta casa para levarmos água a toda a população”, assinalou Lucinha. Também ficou definido que os integrantes da Comissão de Saneamento farão novas vistorias em diferentes lugares da Região Metropolitana para verificar como está o abastecimento de água. Além de Lucinha, participaram da reunião os deputados Aspásia Camargo (PV), que é a presidente da Comissão, Zaqueu Teixeira (PT), Rosangela Gomes (PRB), Waguinho (PRTB), Luiz Martins (PDT), André Ceciliano (PT) e Comte Bittencourt (PPS).

terça-feira, 15 de março de 2011

Disque Segurança Alimentar para combater irregularidades

Para dar suporte à Comissão de Segurança Alimentar, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) disponibiliza o Disque Segurança Alimentar. Através do 0800-282-0376 é possível fazer denúncias, reclamações e dar opinião sobre os serviços alimentares prestados em estabelecimentos públicos ou particulares no estado. “A participação dos cidadãos é muito importante para nos ajudar a detectar prováveis irregularidades cometidas nos lugares onde há manuseio de alimentos, principalmente naqueles que servem comida para crianças, como as cantinas das escolas”, diz a presidente da Comissão, deputada estadual Lucinha (PSDB).
As ligações recebidas são registradas e encaminhadas para a Comissão, que tem o poder de fiscalizar e encaminhar para os órgãos responsáveis pela denúncia. “Os riscos de contaminação de uma comida estragada ou servida fora do prazo de validade para a saúde são grandes, por isso é preciso que todos estejamos atentos”, enfatiza Lucinha. O 0800-282-0376 funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Saúde na Zona Oeste


A Zona Oeste vai ganhar dois hospitais da Prefeitura do Rio ano que vem, sendo um exclusivamente para mulheres. Este é um primeiro passo importante para preencher uma grave lacuna para uma região que tem mais de um milhão de moradores. A iniciativa nos deixa feliz, mas é preciso mais.

A demanda na saúde é grande e as dificuldades, enormes. Os moradores não conseguem atendimento nos hospitais estaduais Rocha Faria e Albert Schweitzer. As UPAs também não funcionam direito. Além de superlotadas, estas unidades de saúde padecem com a falta de médicos, remédios e equipamentos.  O jeito é se deslocar, gastar dinheiro com condução. 

Em Bangu, onde vivem cerca de 240 mil pessoas, não existe nenhuma maternidade pública. É nesse bairro que a prefeitura está investindo R$ 34 milhões na construção do Hospital da Mulher da Zona Oeste. Serão 500 atendimentos mensais, beneficiando apenas as moradoras de uma área específica, do entorno de Bangu, Padre Miguel, Senador Camará e Santíssimo. Portanto, precisamos de mais. Quando fui vereadora apresentei emenda ao Orçamento para construção de uma maternidade em Campo Grande e continuarei cobrando. 

Para Santa Cruz, a prefeitura começou o processo de licitação para reforma do Pedro II. Serão investidos R$ 80,6 milhões. Também é muito bom. Mas não podemos esquecer que esse hospital foi municipalizado, sem nenhum esclarecimento público, após um incêndio, em outubro de 2010, cujas causas nunca foram elucidadas. 

E este acidente foi a principal razão do requerimento que protocolei na Alerj para criar uma Comissão Especial, que vai apurar também as razões da transferência para a Prefeitura do Rio, suas consequências para os servidores, a existência de repasse de recursos do estado para o município e a data em que o hospital voltará a funcionar de fato. 

Eu, como deputada estadual, juntamente com a população de Santa Cruz, estamos satisfeitos com a municipalização do Pedro II. E esperamos que após as obras esse hospital volte a funcionar plenamente para poder atender à população daquela região.

Artigo publicado no jornal O DIA, em 03 de março de 2011.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Falta d´água causa transtornos a moradores da Baixada

Nas casas e escolas, torneiras vazias. No reservatório, desperdício. Foi este o quadro que integrantes da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) encontraram numa vistoria realizada em diferentes pontos do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, nesta quarta-feira (02/03). Participaram da comitiva as presidente e vice da Comissão, deputadas estaduais Aspásia Camargo (PV) e Lucinha (PSDB), respectivamente. Também estiveram presentes os deputados Zaqueu Teixeira (PT), Rosangela Gomes (PRB) e Waguinho (PRTB).

Os deputados conversaram com moradores e viram de perto o sofrimento causado pelo descaso do poder público na região. Para Lucinha é preciso uma intervenção urgente do Governo do Estado. “Nós encontramos diferentes situações de falta d´água e de saneamento. A comissão vai fazer um relatório que será encaminhado para o governo porque este problema tem que ser resolvido, a população mais humilde tem direito a água encanada, a condições dignas de moradia”, informou Lucinha.


Deputados Aspásia, Rosangela, Lucinha e Waguinho constatam a venda de água da Cedae
 O primeiro lugar vistoriado pela Comissão foi em um centro de abastecimento de carros-pipas da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), no Centro de Belford Roxo. É possível comprar água potável e transportá-la para qualquer lugar do Rio. “A pessoa paga R$ 200,00 e leva um caminhão gigante de água. É água pública sendo vendida, com gente lucrando enquanto a população sofre com a falta d ´água. São três bicas que abastecem caminhões o dia inteiro, mas nas torneiras não têm água. Um Completo absurdo”, disparou Lucinha.

Muitos moradores de diferentes bairros do município deixaram de pagar a conta de água porque o serviço não funciona já há alguns anos. Para algumas atividades domésticas as donas de casa tiram água de poços artesianos instalados em seus quintais. É o caso de Patrícia Marques, de 40 anos, que vive com dois filhos me Heliópolis. “A gente usa essa água para tomar banho, lavar roupa, o banheiro. Para beber e cozinhar eu pego na minha vizinha que tem uma bica. E como não tenho água nas torneiras, minha conta parou de chegar há uns dois anos”, explicou. Lúcia Santos, de 45, que mora no bairro Bela Vista com mais 11 pessoas, sendo três delas doentes, afirmou que parou de pagar as contas da Cedae. “Na minha casa só tem água no fim de semana, nos outros dias Deus e os vizinhos nos ajudam”, disse.


Lucinha conversa com mães de alunos da Escola Municipal Ayrton Senna
 Na Escola Municipal Ayrton Senna, que tem 670 alunos da educação infantil e dos dos 1º e 2º segmentos, a situação é caótica. Falta água para limpar banheiros, para beber e principalmente para preparar a merenda. “Estamos há quase uma semana esperando o carro-pipa, que só dá pra um dia. Então o jeito é liberar as turmas da tarde mais cedo porque não podemos deixar os alunos sem merenda”, explicou a diretora da escola, Jane da Conceição Batista. As mães lamentam a situação. “Meu filho que estuda a tarde só tem merenda quando sobra dos alunos da manhã, é uma vergonha”, afirmou indignada Rosilene Ferreira, que tem dois filhos na escola.    

Reservatórios e estação de esgoto abandonados
Reservatório abandonado em barro Vermelho: água abundante jogada fora
Os deputados da Comissão de Saneamento da Alerj também vistoriaram dois reservatórios construídos há cerca de 15 anos que estão abandonados. O primeiro, localizado no bairro do Barro Vermelho, recebe água potável, mas não está ligado na rede de distribuição da cidade, e a água acaba sendo jogada fora. “A água é abundante, mas está sendo jogada fora sem uso algum. Nem mesmo as famílias que moram ao lado do reservatório têm água. Temos que aprender a gerir melhor a água, com obras de grande porte para racionalizar a captação e distribuição da água”, pontuou Aspásia. O outro reservatório, no Morro do Machado, nunca funcionou apesar de ter todo o maquinário necessário para beneficiar milhares de casas com água de boa qualidade. “São flagrantes explícitos de dinheiro público sendo desperdiçado. Enquanto isso a população padece com a falta d´água”, assinalou Lucinha.
A última parada da vistoria foi no bairro Vale do Ipê, onde a Estação de Tratamento de Esgoto Joinville-Lote XV está desativada há mais de 10 anos. A Prefeitura de Belford Roxo chegou a anunciar, em outubro de 2010, a assinatura de convênio com a Cedae para investir na melhoria do abastecimento de água no município através de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas até agora nada foi feito. “Se houvesse o empenho da prefeitura do município com a Cedae para reativar a estação de tratamento e os reservatórios, muitos problemas seriam resolvidos em pouco tempo e cerca de 150 mil pessoas seriam beneficiadas”, informou Lucinha. “Nós vamos pedir aos órgãos competentes que seja feito um levantamento completo dos problemas de abastecimento e saneamento em Belford Roxo”, completou a deputada. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Comissão fará vistoria para apurar falta d´água na Baixada

A Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai realizar, nesta quarta-feira (02/03), uma visita ao município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O colegiado recebeu denúncias de que localidades da cidade estariam, há pelo menos quinze dias, sem fornecimento regular de água. Os membros da comissão vão se encontrar às 10h30 na porta do Palácio Tiradentes para então seguir em diligência para a visita. Para a presidente da comissão, deputada Aspásia Camargo (PV), a situação, se confirmada, é emergencial, e a visita será uma forma de ver de perto o drama dos moradores do município, que seria o mais afetado pelo problema na região. “Vamos ver in loco o que significa abrir a torneira e não ter água. Recebemos informações de que até mesmo hospitais e escolas estão com problemas para funcionar”, declarou.

Decidida em reunião ordinária realizada na última quarta-feira (23/02), a visita foi sugerida pelos deputados André Ceciliano (PT), que já foi prefeito de Paracambi, e Lucinha (PSDB), vice-presidente da comissão e moradora da Zona Oeste, área que também estaria sendo afetada por problemas no fornecimento de água potável. O deputado Samuquinha (PR), membro da comissão e morador de Duque de Caxias, lembrou que o abastecimento de água na região sempre foi irregular, mas a situação piorou nas últimas semanas. “O normal na Baixada era a água entrar três vezes por semana, o que já era absurdo, mas agora nem isso a Baixada tem”, relatou. Integram a comissão ainda os deputados Zaqueu Teixeira (PT) e Luiz Martins (PDT).

Do site da Alerj

Avenida Cesário de Melo de cara nova

A deputada estadual Lucinha (PSDB) participou, neste domingo (27/02), ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, da inauguração das obras do programa Asfalto Liso na Avenida Cesário de Melo, na Zona Oeste.  A via, que corta Campo Grande a Santa Cruz, é uma das mais importantes da região e sua reforma era uma antiga reivindicação da então vereadora Lucinha. “Essa obra vai ajudar a diminuir o número de acidentes que eram causados pela grande quantidade de buracos e inexistência de baias, sinalização e faixas de pedestres”, disse a deputada. A cerimônia, em Inhoaíba, foi marcada por um grande baile carnavalesco, que reuniu integrantes do Cordão da Bola Preta e da escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz, além de passeio ciclístico de Vilar Carioca a Paciência.
A Avenida Cesário de Melo corta os bairros de Santa Cruz, Paciência, Cosmos, Inhoaíba, Campo Grande e Senador Vasconcelos. Ao longo de oito meses, técnicos da Coordenadoria Geral de Obras (CGO), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Obras, fresaram e recapearam os 13 km da avenida. Os canteiros que dividem as pistas também foram recuperados.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, foi necessária a aplicação de geogrelha (grade metálica utilizada para dar reforço ao solo) em alguns trechos da Avenida Cesário de Melo para corrigir problemas de base do asfalto. A regularização da superfície foi executada com asfalto borracha, material mais resistente ao desgaste, por conta do grande tráfego de veículos. Além disso, segundo o órgão, foi dado revestimento final de asfalto morno, também utilizado para reduzir o envelhecimento da pista e dar maior resistência ao pavimento.