sábado, 30 de abril de 2011

Parabéns à Baixada!

Hoje é o Dia da Baixada Fluminense.

Um abraço carinhoso para essa região de gente de bem. É uma felicidade contribuir para a melhoria da sua infraestrutura e da qualidade de vida das pessoas que moram e transitam por lá.

Parabéns Baixada Fluminense!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lucinha pede transparência em empréstimo do governo estadual


Alerj aprovou projeto de lei do Executivo que autoriza contratação de R$ 415 mi para serem gastos em obras de saneamento na Região Metropolitana

Transparência nos gastos do empréstimo que o Governo do Estado vai fazer para projetos de saneamento na Região Metropolitana do Rio. Este foi o apelo feito pela deputada estadual Lucinha (PSDB) na reunião da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), realizada na tarde dessa quarta-feira (27/04). “Liberar o dinheiro é fácil, o difícil é executar obras que beneficiem a região, principalmente na área ambiental”, disse a deputada, que é vice-presidente da comissão.


Lucinha se refere ao projeto de lei 261/11 aprovado na Alerj na última terça-feira (26/04), que autoriza o Poder Executivo, autor da proposta, a contratar operação de crédito que se destinam à complementação dos Troncos do Sistema Alegria – Tronco Faria Timbó e à ampliação do sistema de abastecimento de água da zona Oeste – Santa Cruz, Guaratiba e outros e do sistema de abastecimento de água da Barra da Tijuca e Adjacências, todos localizados na cidade do Rio de Janeiro. No valor de R$ 415,4 milhões, o empréstimo será realizado junto à Caixa Econômica Federal no âmbito do Programa Saneamento para Todos, do Ministério das Cidades. “A Comissão de Saneamento exigirá a transparência do processo desde o início até execução final dessas obras. Além disso, todos nós devemos fiscalizar onde o dinheiro público está sendo utilizado. É necessário que seja elaborado um cronograma físico e financeiro para que a população também possa acompanhar”, informou Lucinha.

O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) apresentou nove emendas ao projeto, que foram aprovadas no plenário por 27 votos a 20, apesar do parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj. Essa proposta diz que os recursos provenientes do empréstimo poderão ser investidos na rede do sistema Guandu para o abastecimento dos municípios da Baixada Fluminense. “Todos sabemos do problema de abastecimento que cidades como Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita, Seropédica, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Queimados, Paracambi e Japeri enfrentam. É importante que o texto siga para o governador com esta sinalização”, argumentou. O texto será enviado para a sanção do governador Sérgio Cabral. 
Ausência de investimento em meio ambiente degrada rios e lagoas do estado

Moscatelli apresenta degradação da Bacia
Hidrográfica da Região Metropolitana



A reunião da Comissão de Saneamento, no auditório da Escola do Legislativo, contou com a presença do biólogo Mario Moscatelli. Para ele, a ausência de investimento na área ambiental na Região Metropolitana do Rio nos últimos 40 anos é apontado como um dos principais motivos para a total degradação dos rios, lagoas e Baía da Guanabara. O ambientalista apresentou um estudo sobre o despejo irregular de esgoto e lixo em diferentes pontos da cidade. “Se os projetos na área ambiental não forem licenciados, licitados e executados ainda este ano, o Rio de Janeiro acaba em 2016”, alertou.

Em sua palestra, Moscatelli comprovou em fotos que as bacias hidrográficas estão comprometidas devido à grande quantidade de esgoto que vem dos sistemas de águas pluviais, mesmo com a existência de elevatórias. “O Governo do Estado tem que dar uma solução técnica para tratar o esgoto porque as estações de tratamento de água tem que fazer milagre para fornecer água potável. É preciso transformar os rios em rios de verdade porque agora são valões de esgoto”, explicou.
Uma das três bombas que CSA colocou no meio da rua
em São Fernando não aguentou a pressão e estourou
Lucinha aproveitou a oportunidade, e pediu ao biólogo para fazer um levantamento sobre a situação do Canal de São Fernando, Santa Cruz. Os moradores da comunidade de mesmo nome sofrem com as chuvas há mais de um ano, quando entrou em funcionamento a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Na construção da empresa, foi realizado um desvio de 90° no canal, que passou a desembocar no Rio Guandu e não mais na Baía de Sepetiba, o que agrava a situação pela falta escoamento da água. “Após essa alteração, basta chover no Guandu que a comunidade alaga”, informou.

Projeto Olho Verde trabalha com denúncias ambientais

Moscatelli é integrante do projeto Olho Verde, que tem por objetivo conscientizar a população e os órgãos ambientais sobre a importância da preservação dos rios, lagos e praias do estado. Mensalmente, a equipe técnica do projeto sobrevoa a bacia hidrográfica fluminense para registrar o despejo irregular de esgoto. O material fica sempre disponível no site Biólogo.com (www.biologo.com.br). “Diagnosticamos os problemas e, depois, fazemos um relatório, que é encaminhado aos órgãos públicos responsáveis”, explicou Moscatelli.

O projeto trabalha também com denúncias ambientais feitas no próprio site. “É um absurdo que nossa sociedade tenha chegado a esse ponto. É muita falta de civilidade uma pessoa jogar seu sofá em um mangue. Digo com certeza que isso independe de classe social, pois vemos coisas assim na Praia da Barra, onde a maioria dos frequentadores é de uma classe social mais alta. Apesar disso, a praia vive suja e o esgoto desemboca no mar da mesma forma”, protestou o biólogo.

Estação de tratamento de São Gonçalo será vistoriado pela comissão

Deputadas Lucinha e Aspásia com Moscatelli
A próxima atividade da Comissão de Saneamento da Alerj será na próxima segunda-feira (02/05). Os deputados farão uma inspeção na Estação de Tratamento de Esgoto de São Gonçalo, onde foi investido R$ 1 milhão há 16 anos sem nunca ter funcionado, e a Estação de Tratamento de Esgoto da Infraero, na Ilha do Governador. “Vimos pelas fotografias tiradas pelo Moscatelli uma mancha óbvia de esgoto na Baía de Guanabara, na altura do aeroporto internacional. E iremos averiguar imediatamente porque o diagnóstico lamentável e temos que cobrar isso das autoridades responsáveis. Temos uma urgência para resolver esses problemas por causa das Olimpíadas de 2016”, afirmou a presidente da comissão, Aspásia Camargo (PV). Também participou da reunião o deputado estadual Zaqueu Teixeira (PT).

Com informações da Alerj

terça-feira, 26 de abril de 2011

Comunidade São Fernando está debaixo d´água

Três dias de ruas alagadas
Desde domingo (24/04) estamos mobilizando todos os órgãos da Prefeitura do Rio para trabalhar na melhoria da situação das ruas de São Fernando, em Santa Cruz, que estão alagadas desde domingo. A comunidade sofre com as chuvas há um ano, quando entrou em funcionamento a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Na construção da empresa, fizeram um desvio de 90° no Canal de São Fernando. Por causa disso, o canal agora desemboca no Rio Guandu e não mais na Baía de Sepetiba, o que agrava a situação pela falta de local para escoamento da água. 
Comerciantes tiveram prejuízo por causa da enchente
Estamos com uma Comissão Especial na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) para apurar possíveis irregularidades e imprevidências do Governo do Estado e do Instituto Estadual de Ambiente - INEA - no processo de concessão de licenciamento ambiental referente à implantação da CSA na região. Como o problema é emergencial, pedimos a presença dos técnicos da prefeitura para amenizar a situação e vamos nos empenhar ainda mais pelo bom andamento da comissão.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Alerj cria Comissão Especial para tratar da falta d´água na Baixada

Deputada Lucinha abraçou mais esta causa e é integrante do grupo, que terá 90 dias para concluir os trabalhos


A busca por solução para a falta d´água na Baixada Fluminense ganhou mais um aliado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Foi instalada na tarde desta quarta-feira (20/04), uma Comissão Especial para tratar da deficiência do abastecimento de água na região.

A deputada estadual Lucinha (PSDB), que é vice-presidente da Comissão Permanente de Saneamento Ambiental da Alerj, abraçou mais esta causa e é integrante da mais nova comissão, que terá um prazo máximo de 7 meses para concluir os trabalhos. “Pela Comissão de Saneamento já visitamos vários municípios da Baixada e encontramos situação de calamidade. Para se ter uma ideia, muitos moradores se utilizam de poços artesianos, coisa de 30 anos atrás. Isto é um retrocesso e bastante prejudicial à saúde já que os municípios cresceram e o solo recebe grande quantidade de esgoto. Então essa comissão tem que apontar as deficiências e cobrar do governo estadual providências para melhorar o abastecimento da Baixada Fluminense e não só do Rio, de olho na Copa e nas Olimpíadas de 2016”, disse Lucinha.

Na reunião o deputado estadual Waguinho (PRTB) - autor do requerimento que criou a comissão – foi eleito presidente; o deputado Alessandro Calazans (PMN) ficou com a vice-presidência; e a relatoria ficará sob responsabilidade da deputada Rosângela Gomes (PRB). Também fazem parte da comissão os deputados Claise Maria Ziro (PSDB) e Zaqueu Teixeira (PT).

domingo, 17 de abril de 2011

Prefeitura do Rio investe em obras na Zona Oeste


Lucinha e Paes anunciam melhorias
em quatro comunidades da Zona Oeste
Comunidades da Zona Oeste do Rio vão ganhar obras de urbanização, pavimentação e iluminação. Além disso, as estações de tratamento de esgoto abandonadas, que foram alvo de vistoria da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) no dia 28 de março, entrarão em funcionamento. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), que visitou a região a convite da deputada estadual Lucinha (PSDB) na tarde deste domingo (17/04). “Nós trouxemos o prefeito para ele contar pessoalmente as melhorias que virão para a Zona Oeste. Também estamos apresentando alguns projetos que, temos certeza, serão aprovados pelos técnicos da Prefeitura do Rio. Eduardo Paes veio ainda ver o andamento das obras de reforma das estações de tratamento de esgoto”, informou a parlamentar.
Moradores de São Fernando convivem dia e noite com duas bombas
no meio da rua para drenar água das chuvas
O prefeito, acompanhado do secretário de Obras, Alexandre Pinto, e de técnicos da Rio-Águas, esteve primeiro na comunidade São Fernando, em Santa Cruz. Lá, os moradores pediram solução para os constantes alagamentos que vem sendo causados pela chuva há cerca de um ano, quando entrou em funcionamento a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). “Já encaminhei um pedido para o presidente da Rio-Águas para elaborar uma solução técnica para o problema. Deve ficar pronto em junho. Vamos executar essa obra e depois vamos cobrar da CSA porque esses alagamentos têm que acabar”, disse Paes.

Paes e Lucinha na ETE Nova Cidade
que vai beneficiar mais de 36 mil pessoas

O prefeito também visitou as estações de tratamento de esgoto (ETEs) de Nova Cidade, Vilar do Céu e Vilar Carioca, todas na região de Campo Grande. Construídas há mais de 15 anos e sem nunca terem funcionado, as ETEs já estão sendo reformadas. As obras devem durar cerca de quatro meses. “Essas estações são uma vergonha, fruto das brigas que existiam entre os governos estadual, municipal e federal. Agora isso não existe mais. Vamos reformar tudo e beneficiar esse povo que estava esquecido”, afirmou.
Paes e Lucinha: Parceria em favor do moradores da Zona Oeste


O Vale das Palmeiras foi a última parada do prefeito, onde anunciou a pavimentação, urbanização e iluminação de 11 ruas da comunidade, reforma da Praça José Biriba e instalação da Academia da Terceira Idade. Paes garantiu que as obras ficarão prontas em um ano e lembrou que o trabalho da deputada Lucinha é responsável por essas melhorias na Zona Oeste. “O Rio começa em Santa Cruz e vai até Paquetá, é impossível saber todos os problemas. É bom quando tem um vereador, um deputado que briga o tempo todo pela comunidade. É importante ter uma deputada estadual como Lucinha”, finalizou.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Comissão realiza atividades em busca de solução para falta d´água

Até o fim deste mês a Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) vai convidar o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), Wagner Victer, para participar de uma audiência pública na Casa. Os deputados da Comissão querem saber quais os investimentos da empresa previstos para os próximos anos. “Fizemos vistoria em Belford Roxo, Nova Iguaçu e Zona Oeste do Rio e em todos esses lugares a situação é calamitosa. Muita gente vive sem uma gota d´água na torneira, além disso não há tratamento de esgoto. Por isso vamos convidar o presidente da Cedae, afim de que ele possa explicar o que será feito para melhorar a situação dessas pessoas”, informou a vice-presidente da comissão, deputada estadual Lucinha (PSDB), em reunião na tarde desta quarta-feira (13/04).

A decisão de convidar o presidente da Cedae foi tomada após vistorias realizadas pelos deputados da Comissão de Saneamento em que foram detectados problemas nos sistemas de abastecimento de água e de tratamento de esgoto em diferentes cidades da Região Metropolitana. São João de Meriti, Nilópolis e São Gonçalo serão os próximos municípios a receber a comissão da Alerj. Além dessas vistorias, a comissão também agendou uma palestra do biólogo Mario Moscatelli para apresentar a real situação dos lagos e lagoas do estado. Ao final dessas atividades um estudo será elaborado pela comissão, que será entregue aos prefeitos em um seminário a ser realizado na Baixada Fluminense no dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente.

 Ouça outras informações na reportagem de Natália Alves, da Rádio Alerj: http://radioalerj.posterous.com/comissao-de-saneamento-ambiental-vai-ouvir-pr

terça-feira, 12 de abril de 2011

Alerj instala comissão que vai investigar CSA


A deputada estadual Lucinha (PSDB) presidiu a seção que instalou a comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que vai investigar a poluição do ar causada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. A comissão vai apurar possíveis irregularidades e imprevidências do Governo do Estado e do Instituto Estadual de Ambiente - INEA - no processo de concessão de licenciamento ambiental referente à implantação da siderúrgica na região.

A comissão tem o objetivo de melhorar o ar de Santa Cruz que vem sofrendo com a poluição causada pelo pó de ferro que sai da CSA. De acordo com Lucinha, a saúde dos moradores da área está sendo prejudicada. “Quando a CSA se instalou em Santa Cruz alegou que geraria empregos, mas só está causando transtornos à população. Vamos ouvir representantes da empresa e do governo estadual e solicitaremos a participação da comissão de Saúde. Neste primeiro encontro pedimos que os outros integrantes tragam suas sugestões para que na próxima reunião montemos um cronograma de trabalho, mas já adianto que estamos pedindo, via ofício, um requerimento de informações para o INEA ”, disse Lucinha.

Na reunião, realizada na tarde desta quinta-feira (12/04), ficou definido que Lucinha - autora do requerimento que criou a comissão - é a presidente; o deputado Paulo Ramos (PDT) é o vice-presidente, e a relatoria ficará sob responsabilidade da deputada Janira Rocha (Psol). Também fazem parte da comissão os deputados André Lazaroni (PMDB) e Zaqueu Teixeira (PT). O grupo terá 120 dias para concluir os trabalhos, que poderão ser prorrogados por mais 90 dias.

Os heróis do Rio


A deputada estadual Lucinha participou da homenagem que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) prestou nesta terça-feira (12/04) aos policiais militares, cabo Ednei Feliciano da Silva e segundo-sargento Márcio Alexandre Alves. Eles participaram da ação na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (07/04), em que 12 crianças foram assassinadas e outras 12 ficaram feridas.
O então terceiro-sargento Alves - hoje ele foi promovido a segundo-sargento -, de 38 anos, foi o autor do disparo que atingiu Wellington Oliveira Menezes, de 24 anos, evitando uma tragédia ainda maior. "Os policiais agiram rápido e evitaram que outras crianças tivessem um triste fim. Eles merecem nossos aplausos e admiração. São nossos heróis", disse Lucinha. Seis vítimas do massacre continuam internadas em hospitais do estado, duas delas em estado grave.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ribeirinhos de Nova Iguaçu improvisam para ter água encanada

Moradores das margens do rio Guandu, na Baixada, fazem ligações clandestinas enquanto esgoto é jogado in natura nas lagoas dos pontos de captação da estação de tratamento da Cedae

Lucinha e Rosângela conversam
com moradores de Cerâmica


 A rotina sacrificante e o dia a dia clandestino da população que vive às margens do rio Guandu para ter água potável. Este foi o cenário encontrado pelos integrantes da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) em uma vistoria realizada na manhã desta segunda-feira (04/04) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. “A situação na Baixada é caótica. Sofre o rio Guandu, que recebe uma quantidade absurda de água poluída porque não existe estação de tratamento do esgoto nas cidades onde ele passa; sofre a população, que convive com a falta do sistema de abastecimento de água e rede de esgoto. Não podemos aceitar que a Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto) invista na Zona Sul e Barra da Tijuca/Jacarepaguá e esqueça desta região”, assinalou a vice-presidente da Comissão, deputada estadual Lucinha (PSDB). 

A beleza do rio Guandu vista
do Parque Todos os Santos




O rio Guandu é responsável por 80% do abastecimento de água da Região Metropolitana, mas para os moradores ribeirinhos somente os olhos ficam cheios, mas pela beleza do lugar, porque as torneiras das casas estão sempre vazias. No Parque de Todos os Santos, bairro iguaçuano onde fica um dos pontos de captação da Estação de Tratamento de Água (ETA – Guandu) da Cedae, a situação é crítica. De acordo com os moradores, há mais de dez anos sete das 17 ruas do lugar ganharam obras de saneamento de água e esgoto, só que o sistema nunca funcionou. “O esgoto é jogado no rio Guandu. A água que chega nas casas não é legalizada e mesmo assim é tão fraquinha que se todas as casas abrirem as torneiras ao mesmo tempo não sai nada”, disse Marlice da Conceição Cunha, auxiliar administrativa no PSF do bairro.

O diretor de escola Leandro paga contas altas à Cedae,
mas também compra água do carro-pipa

 Na passagem pelo bairro Grão Pará, os integrantes da Comissão da Alerj encontraram um canteiro de obras que está parado há quatro meses por falta de liberação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. De acordo com duas placas em frente ao local, seriam realizados serviços urbanos de água e esgoto para trazer melhorias no fornecimento de água. Num total de R$ 43 milhões, as obras beneficiariam cerca de 100 mil pessoas dos bairros Prados Verdes, Grão Pará, JK, Miguel Couto e Jardim Esplanada. Ter água diariamente nas torneiras é o desejo dos diretores das setes escolas que funcionam no Grão Pará. De acordo com Leandro Pinheiro, do Centro Educacional Pinheiros, mesmo pagando em dia as contas de água do seu colégio, o fornecimento é irregular. “Mês passado pagamos cerca de R$ 1.600,00 reais de conta da Cedae e ainda assim tivemos que comprar dois carros-pipa d´água”, informou.

Selma pega água potável no meio da ruaem Cerâmica
 Em outro extremo do município o cenário também é desolador. Selma Santos, moradora da Rua Lobato Júnior, no bairro Cerâmica, pedala cinco minutos em uma estrada sem calçamento para buscar água potável no meio da rua literalmente. “Esse é o único jeito de conseguir água para beber porque lá em casa só tem água de poço que a gente usa para tomar banho, cozinhar, lavar roupa”, disse a vendedora, que vive com o filho de seis anos, os pais dela e dois irmãos. Pelo menos duas vezes ao dia Selma - e boa parte da população da região - enche suas garrafas na esquina da Rua Manoel Batista, onde os próprios moradores fizeram uma ligação clandestina que puxa água do rio Gandu para abastecer as casas mais próximas, e para quem vive mais distante uma bica fica disponível. O que é pior, ao lado de uma lixeira. 
 
É uma aberração. Nós temos que exigir racionalidade, não pode faltar água para a população já que estamos ao lado da Estação de Tratamento do Guandu, considerada a maior da América Latina. Em volta dela vemos esta situação de abandono”, informou a presidente da Comissão de Saneamento, deputada Aspásia Camargo (PV). Para ela, a poluição do rio Guandu, causada pelos rios da Baixada, é um outro grande problema. “É preciso jogar muita água limpa para melhorar a qualidade da água que é captada pela estação de tratamento. Poderia estar abastecendo milhares de casas”, denunciou Aspásia. Também participaram da vistoria a Nova Iguaçu os deputados Waguinho (PRTB), Rosângela Gomes (PR), André Ceciliano (PV) e assessores técnicos do deputado Comte Bittencourt.

Esta foi a terceira vistoria realizada pela Comissão de Saneamento da Alerj, que pretende visitar ainda os municípios de São João de Meriti e Nilópolis. Os resultados do estudo realizado pela Comissão serão apresentados às prefeituras em um seminário na Baixada Fluminense, prevista para o dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Eleitores de Santa Cruz já têm endereço certo para tirar o título

Os eleitores de Santa Cruz que moram nas rua Fernanda agora devem se dirigir à 25ª Zona Eleitoral, enquanto os moradores da rua Visconde de Araguaia passam a ser eleitores da 240ª Zona Eleitoral. As ruas eram divididas, uma parte pertencendo a cada cartório. Como as duas ZEs ficam separadas por uma longa distância, alguns eleitores trocavam de ZE e precisavam pegar um ônibus para ir ao local correto.

Aprovada por unanimidade na sessão plenária desta quinta-feira, dia 31, a medida pretende facilitar a prestação de serviços eleitorais aos moradores daqueles logradouros.

Fonte: TRE